O que Aprender nos Destinos Históricos Mais Emblemáticos

Introdução

Viajar é mais do que apenas explorar novos lugares; é uma oportunidade de mergulhar na história, aprender sobre diferentes culturas e entender os eventos que moldaram o mundo que conhecemos hoje. Destinos históricos, em particular, têm um encanto especial. Eles são como janelas para o passado, oferecendo uma visão única das civilizações antigas, das batalhas decisivas, das revoluções culturais e dos movimentos que definiram nossa trajetória até o presente.

Aprender com a história ao visitar esses locais não é apenas uma maneira de homenagear o passado, mas também uma oportunidade para refletir sobre as lições que ele nos oferece. Cada ruína, monumento e artefato carrega consigo histórias de glória, resiliência, inovação e, por vezes, tragédia. Entender essas narrativas nos ajuda a compreender melhor as complexidades do mundo moderno e a valorizar os avanços que alcançamos.

Neste artigo, vamos explorar alguns dos destinos históricos mais emblemáticos ao redor do mundo e descobrir o que eles têm a nos ensinar. Desde as majestosas pirâmides do Egito até as silenciosas praias da Normandia, cada local oferece lições valiosas que podem enriquecer nossas vidas e nos inspirar a construir um futuro melhor. Vamos juntos embarcar nessa jornada de conhecimento e descoberta!

1. A Importância da História no Contexto Atual

A história não é apenas uma coleção de datas e eventos; é o registro das experiências humanas ao longo dos séculos. Ao estudar a história, temos a oportunidade de entender como chegamos até aqui, quais desafios enfrentamos e como superamos as adversidades. Os eventos do passado moldam o presente de maneiras profundas e, muitas vezes, inesperadas. Eles influenciam nossas culturas, tradições, sistemas políticos e até mesmo a nossa visão de mundo.

Por exemplo, ao visitar as ruínas do Coliseu em Roma, somos transportados para a era do Império Romano, uma civilização que deixou um legado imenso na arquitetura, na lei e na organização social. A grandiosidade do Coliseu não é apenas um testemunho da habilidade dos engenheiros romanos, mas também um reflexo das complexas dinâmicas sociais e políticas da época, incluindo o poder e a brutalidade dos jogos gladiatoriais, que serviam tanto como entretenimento quanto como uma ferramenta de controle social.

Outro exemplo é o Memorial de Hiroshima, no Japão, que nos lembra dos horrores da Segunda Guerra Mundial e do impacto devastador das armas nucleares. Este local histórico não só homenageia as vítimas da tragédia, mas também serve como um poderoso símbolo de paz e um apelo global para a não-proliferação nuclear. A história de Hiroshima é uma lição dolorosa sobre os custos da guerra e a importância da diplomacia e da cooperação internacional.

Os campos de batalha de Gettysburg, nos Estados Unidos, são outro destino histórico que ilustra como os eventos passados moldaram o presente. A Batalha de Gettysburg foi um ponto de inflexão na Guerra Civil Americana, um conflito que redefiniu a nação e lançou as bases para a abolição da escravatura e a expansão dos direitos civis. Ao caminhar pelos campos onde tantas vidas foram perdidas, somos lembrados das lutas pelo ideal de igualdade e liberdade, ideais que continuam a influenciar as políticas sociais e raciais até hoje.

Esses destinos históricos são mais do que simples locais de interesse turístico; eles são livros abertos que narram as histórias da humanidade, cada um oferecendo uma perspectiva única sobre a evolução social, política e cultural. Ao visitá-los, somos convidados a refletir sobre como os eventos do passado continuam a ressoar em nossas vidas atuais e a considerar as lições que podemos aprender para construir um futuro mais justo e informado.

2. Aprendendo Sobre Civilizações Antigas

Visitar destinos históricos que abrigam as ruínas de antigas civilizações é como embarcar em uma viagem no tempo, voltando a eras de engenhosidade humana, inovação e mistério. Esses locais não são apenas testemunhas silenciosas do passado; eles nos proporcionam uma visão profunda das culturas, religiões e habilidades técnicas de povos que viveram há milhares de anos. Entre os destinos mais emblemáticos para aprender sobre as civilizações antigas estão Petra, Machu Picchu e as Pirâmides de Gizé.

Petra, na Jordânia, é um exemplo fascinante da habilidade engenheira dos nabateus, um povo árabe que esculpiu uma cidade inteira nas rochas de arenito. Fundada por volta do século IV a.C., Petra é famosa por sua arquitetura grandiosa e seu avançado sistema de canalização de água, que incluía aquedutos, cisternas e reservatórios, permitindo que a cidade florescesse em meio ao deserto. Além de sua engenharia impressionante, Petra também revela muito sobre a cultura e a religião dos nabateus, com seus templos e tumbas elaboradas esculpidas nas rochas, refletindo uma rica mistura de influências helenísticas e orientais.

Machu Picchu, no Peru, é outro destino que nos ensina sobre a engenhosidade de uma civilização antiga. Construída no século XV pelos incas, esta cidade está localizada em um pico montanhoso dos Andes e é um exemplo extraordinário de arquitetura e planejamento urbano. Os incas desenvolveram um complexo sistema de terraços agrícolas, canais de irrigação e estruturas de pedra, tudo integrado harmoniosamente com o ambiente natural. Além de sua proeza arquitetônica, Machu Picchu oferece insights sobre a cultura inca, suas práticas religiosas e sua profunda reverência pela natureza. Os templos e observatórios astronômicos, como o Intihuatana, refletem a importância do sol e dos ciclos celestiais na vida espiritual e agrícola dos incas.

As Pirâmides de Gizé, no Egito, são talvez o exemplo mais icônico de civilização antiga. Construídas como túmulos para os faraós durante o período do Antigo Reino, há cerca de 4.500 anos, as pirâmides são uma maravilha da engenharia, com suas enormes pedras calcárias pesando toneladas, transportadas e posicionadas com uma precisão incrível. As pirâmides não são apenas monumentos funerários; elas representam a complexa cosmologia e a crença egípcia na vida após a morte, bem como o poder e a autoridade dos faraós, considerados deuses na terra. As inscrições e artefatos encontrados nas pirâmides e nas tumbas circundantes oferecem uma janela para a religião, a sociedade e o cotidiano do antigo Egito.

Cada um desses destinos históricos revela a capacidade extraordinária dos seres humanos de adaptar-se, inovar e expressar suas crenças e valores através de monumentos duradouros. Ao explorar esses locais, aprendemos não apenas sobre as realizações técnicas dessas civilizações antigas, mas também sobre suas culturas, religiões e a maneira como viam o mundo. Essas lições são preciosas, pois nos lembram da nossa capacidade coletiva de criar e inovar, ao mesmo tempo em que nos ensinam a respeitar e preservar o legado de quem veio antes de nós.

3. Lições de Conflitos e Resiliência

Visitar locais marcados por conflitos históricos e guerras é uma experiência profunda e, muitas vezes, emocional. Esses lugares nos lembram das terríveis consequências da guerra, mas também são testemunhos poderosos de resiliência e esperança. Campos de batalha, fortalezas e monumentos de guerra espalhados pelo mundo oferecem lições valiosas sobre os impactos dos conflitos e a importância de promover a paz.

A região da Normandia, na França, é um destino que evoca memórias poderosas da Segunda Guerra Mundial. As praias da Normandia foram o cenário do famoso Dia D, em 6 de junho de 1944, quando as forças aliadas iniciaram a invasão da Europa ocupada pelos nazistas. Essa operação militar, uma das maiores e mais complexas da história, marcou o início do fim da guerra na Europa. Hoje, as praias, os cemitérios de guerra e os museus da Normandia são locais de reflexão sobre o sacrifício dos soldados e o custo humano das guerras. Ao visitar esses locais, somos lembrados da importância da liberdade, da coragem daqueles que lutaram e da necessidade contínua de proteger a paz e a democracia.

Outro exemplo significativo é o Memorial da Paz de Hiroshima, no Japão, que serve como um lembrete sombrio do horror das armas nucleares. Em 6 de agosto de 1945, a cidade de Hiroshima foi devastada por uma bomba atômica, resultando na morte de dezenas de milhares de pessoas e na destruição quase total da cidade. O Memorial da Paz, com seu Domo da Bomba Atômica e o Museu da Paz, conta as histórias daqueles que sobreviveram ao bombardeio e promove uma mensagem poderosa de paz e desarmamento nuclear. Hiroshima nos ensina sobre os efeitos devastadores da guerra e a importância de trabalhar pela paz global, lembrando-nos de que o uso da força deve ser sempre o último recurso.

As fortalezas e castelos de toda a Europa também oferecem lições sobre conflitos e resiliência. Muitos desses fortes, como o Castelo de Edimburgo na Escócia ou o Castelo de Neuschwanstein na Alemanha, foram construídos para defender territórios e proteger seus habitantes de invasões e guerras. Eles simbolizam não apenas a guerra, mas também a resiliência das pessoas que viviam em tempos de conflito constante. A arquitetura dessas fortalezas, projetadas para resistir a cercos e ataques, reflete a engenhosidade humana em tempos de adversidade. No entanto, ao mesmo tempo, também são um lembrete da futilidade dos conflitos prolongados e da necessidade de encontrar caminhos para a paz.

Esses locais históricos de conflito são mais do que apenas memórias de guerras passadas; eles são oportunidades para refletir sobre os custos da violência e o valor da resiliência e da paz. Ao visitar campos de batalha, monumentos de guerra e fortalezas, somos lembrados de que a guerra traz destruição e perda, mas também que a humanidade tem uma capacidade incrível de se recuperar, aprender e crescer. As lições que esses lugares nos oferecem são essenciais para promover um mundo onde o diálogo, a cooperação e o entendimento substituam o conflito e a divisão.

4. A Influência da Arquitetura e Arte

A arquitetura e a arte são expressões poderosas da criatividade humana, refletindo os valores culturais, espirituais e sociais de uma época. Visitar destinos históricos que abrigam algumas das obras arquitetônicas e artísticas mais impressionantes do mundo nos proporciona uma janela para o passado, permitindo-nos compreender como essas construções e criações moldaram e foram moldadas pelas sociedades que as produziram. Locais como a Capela Sistina, o Taj Mahal e o Alhambra são exemplos magníficos de como a arquitetura e a arte transcendem o tempo, inspirando gerações e ensinando lições valiosas sobre técnicas, estilos e a importância da preservação cultural.

A Capela Sistina, localizada no Vaticano, é uma obra-prima do Renascimento, famosa pelos afrescos de Michelangelo que cobrem seu teto e sua parede do altar. A Capela Sistina é um testemunho da habilidade artística do Renascimento, uma época em que a arte e a ciência estavam profundamente interligadas. Michelangelo utilizou técnicas inovadoras, como o uso da perspectiva e do chiaroscuro (contraste entre luz e sombra), para criar uma ilusão de profundidade e tridimensionalidade. A grandiosidade e a complexidade das cenas bíblicas retratadas na Capela Sistina também refletem a importância da religião na vida e na cultura da época. Além disso, a Capela Sistina destaca a necessidade de preservação cultural; ao longo dos anos, esforços significativos foram feitos para restaurar e proteger esses afrescos para que as futuras gerações possam apreciá-los.

O Taj Mahal, na Índia, é outro exemplo de como a arquitetura e a arte podem contar uma história de amor e devoção. Construído pelo imperador Mughal Shah Jahan em memória de sua esposa Mumtaz Mahal, o Taj Mahal é uma obra-prima da arquitetura islâmica, combinando elementos de estilos persa, islâmico, turco e indiano. A simetria perfeita, a utilização de mármore branco e as intrincadas decorações em pedra preciosas são testemunhos da habilidade dos artesãos da época. O Taj Mahal também ensina sobre a impermanência da vida e a beleza da devoção, sendo um monumento não apenas ao amor, mas também ao desejo humano de criar algo eterno. A importância da preservação cultural é evidente nos esforços contínuos para manter o Taj Mahal em boas condições, apesar dos desafios ambientais e da pressão turística.

O Alhambra, em Granada, Espanha, é um exemplo deslumbrante da arte e da arquitetura islâmica na Europa. Este complexo de palácios e fortalezas foi construído durante o período do domínio muçulmano na Península Ibérica e é famoso por suas decorações elaboradas, que incluem arabescos, mosaicos geométricos e inscrições caligráficas em árabe. A Alhambra demonstra a habilidade e a sofisticação dos arquitetos e artistas muçulmanos, que eram mestres em criar espaços que combinavam beleza estética com funcionalidade. Os jardins e os pátios do Alhambra também refletem a importância da água e da natureza na arquitetura islâmica, simbolizando o paraíso. A preservação da Alhambra é fundamental para a compreensão da convivência cultural e religiosa que caracterizou uma parte importante da história da Espanha.

Esses destinos históricos nos ensinam que a arquitetura e a arte são muito mais do que simples construções ou decorações; elas são expressões culturais que transmitem valores, histórias e técnicas que definem uma era. Através da observação e apreciação dessas obras, aprendemos sobre as inovações técnicas e artísticas de épocas passadas e sobre a importância de preservar nosso patrimônio cultural para as gerações futuras. Essas estruturas não são apenas marcos de pedra e tinta; elas são testemunhas da capacidade humana de criar beleza duradoura e significado em um mundo em constante mudança.

5. Histórias de Resistência e Mudança Social

Alguns destinos históricos não apenas capturam a beleza arquitetônica ou a inovação técnica, mas também são testemunhos poderosos da luta pela liberdade, igualdade e direitos humanos. Visitar lugares como a Ilha de Gorée, o Museu do Apartheid e o Memorial de Martin Luther King Jr. é mergulhar em histórias de resistência e coragem. Esses locais nos ensinam sobre o impacto duradouro dos movimentos sociais e nos lembram da importância de continuar lutando por um mundo mais justo.

A Ilha de Gorée, localizada ao largo da costa do Senegal, é um local emblemático na história da escravidão. Durante séculos, a ilha serviu como um dos maiores entrepostos do comércio transatlântico de escravos, onde milhares de africanos foram forçados a embarcar em navios em direção ao Novo Mundo. Hoje, a Casa dos Escravos, um museu na ilha, preserva a memória dessas tragédias humanas e nos lembra das brutalidades do passado. A visita à Ilha de Gorée nos ensina sobre a resiliência dos indivíduos que, apesar das adversidades inimagináveis, mantiveram sua dignidade e humanidade. Também é um chamado para refletir sobre as profundas cicatrizes deixadas pela escravidão e a necessidade de reconhecer e reparar as injustiças históricas.

O Museu do Apartheid, em Joanesburgo, África do Sul, é outro local que encapsula a luta pela liberdade e igualdade. Este museu detalha a história do apartheid, um sistema institucionalizado de segregação racial que existiu na África do Sul de 1948 a 1994. Através de exposições interativas, o museu mostra a opressão sofrida pela maioria negra do país e destaca a resistência corajosa de muitos sul-africanos, incluindo líderes icônicos como Nelson Mandela e Desmond Tutu. O Museu do Apartheid é um lembrete poderoso de que a luta contra a opressão exige coragem, sacrifício e persistência. Ele também serve como um exemplo de como a justiça e a reconciliação podem ser alcançadas por meio do perdão e do entendimento mútuo.

O Memorial de Martin Luther King Jr., localizado em Washington, D.C., celebra a vida e o legado de um dos maiores líderes do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. Dr. Martin Luther King Jr. liderou campanhas pacíficas contra a segregação racial e a discriminação, lutando pela igualdade de direitos para todos os americanos, independentemente da cor de sua pele. O memorial é um lugar de reflexão sobre os princípios de justiça, igualdade e não-violência. Ele nos ensina que a luta pelos direitos humanos é contínua e que o poder da resistência pacífica pode trazer mudanças significativas e duradouras.

Esses destinos históricos são mais do que locais de memória; são faróis de esperança e resiliência. Eles nos lembram das muitas batalhas travadas pela liberdade e pela igualdade, e das vozes corajosas que se ergueram contra a injustiça. Ao visitar esses lugares, somos inspirados a continuar defendendo os direitos humanos e a justiça social em nossas próprias comunidades. Aprendemos que, apesar dos desafios, a busca pela igualdade e pela dignidade humana é uma luta que vale a pena ser travada, e que cada um de nós tem o poder de contribuir para um mundo mais justo e compassivo.

6. A Conexão Espiritual e Filosófica

Visitar templos, igrejas e sítios religiosos ao redor do mundo é mais do que uma experiência turística; é uma jornada que nos conecta com as dimensões espirituais e filosóficas da humanidade. Esses lugares sagrados não apenas refletem a fé e a devoção de milhões de pessoas ao longo dos séculos, mas também nos convidam a explorar as questões fundamentais sobre o propósito e o significado da vida. Destinos como o Vaticano, Jerusalém e Varanasi são exemplos poderosos de como a espiritualidade e a busca pelo transcendental moldaram culturas e sociedades inteiras.

O Vaticano, sede da Igreja Católica e lar do Papa, é um dos locais religiosos mais significativos do mundo. A Basílica de São Pedro, a Capela Sistina e os museus do Vaticano são mais do que obras-primas de arquitetura e arte; eles são expressões da profunda fé e devoção cristã. Para muitos, visitar o Vaticano é uma oportunidade de fortalecer sua conexão espiritual, refletir sobre a vida e a morte, e buscar um sentido de paz interior. O Vaticano ensina sobre a importância do perdão, da caridade e do amor ao próximo, valores centrais da fé cristã que ressoam profundamente com milhões de fiéis ao redor do mundo.

Jerusalém é outra cidade que ocupa um lugar especial na história espiritual da humanidade. Considerada sagrada por judeus, cristãos e muçulmanos, Jerusalém é um local de peregrinação e devoção há milhares de anos. O Muro das Lamentações, a Igreja do Santo Sepulcro e a Mesquita de Al-Aqsa são apenas alguns dos sítios religiosos que atraem pessoas de todas as partes do mundo em busca de uma conexão com o divino. Em Jerusalém, aprendemos sobre a diversidade de tradições espirituais e sobre a coexistência complexa, mas profundamente enraizada, de diferentes fés. A cidade ensina sobre a importância da fé, da esperança e da reconciliação, e nos lembra que, apesar das diferenças, as buscas espirituais das pessoas estão ligadas pelo desejo universal de encontrar significado e propósito.

Varanasi, uma das cidades mais antigas do mundo e o coração espiritual da Índia, é um lugar de profundo significado para os hindus. Situada às margens do rio Ganges, Varanasi é vista como um portal entre o mundo físico e o espiritual. É um local onde os devotos vêm para realizar rituais sagrados, purificar-se nas águas do Ganges e buscar moksha, a libertação do ciclo de nascimento e morte. Varanasi nos ensina sobre a transitoriedade da vida e a importância de viver de maneira virtuosa. A espiritualidade vivida nas ruas de Varanasi, com suas cerimônias, templos e práticas devocionais, oferece uma perspectiva única sobre a busca contínua da humanidade por compreensão e conexão com o divino.

Esses lugares sagrados não são apenas destinos turísticos; são fontes de inspiração espiritual e reflexão filosófica. Eles nos convidam a explorar nossas próprias crenças, a questionar nossa existência e a encontrar consolo nas tradições que guiaram milhões de pessoas através dos desafios e mistérios da vida. Através dessas visitas, aprendemos que a espiritualidade não é apenas uma prática religiosa, mas uma busca universal de significado que transcende fronteiras e une pessoas em uma jornada comum de descoberta e iluminação.

7. Aprendendo com a Natureza e a Sustentabilidade

A natureza é uma professora implacável e generosa, oferecendo lições profundas sobre a vida, a sobrevivência e a interconexão de todos os seres vivos. Destinos naturais como as Ilhas Galápagos, o Parque Nacional de Yellowstone e os Parques Nacionais de Serengeti são verdadeiros tesouros ecológicos que nos permitem entender melhor a importância da conservação ambiental e a necessidade urgente de práticas sustentáveis. Visitar esses lugares nos proporciona uma oportunidade única de aprender sobre biodiversidade e a delicada interdependência entre o homem e a natureza.

As Ilhas Galápagos, localizadas no Oceano Pacífico, são um arquipélago de origem vulcânica que abriga uma biodiversidade única no mundo. Famosas pelas observações de Charles Darwin que levaram à formulação da teoria da evolução por seleção natural, as Galápagos são um exemplo vivo de adaptação e evolução. Os visitantes das ilhas podem observar uma variedade impressionante de espécies endêmicas, como as tartarugas gigantes, iguanas marinhas e o tentilhão de Darwin. As Galápagos ensinam sobre a importância de proteger habitats únicos e frágeis para preservar a diversidade biológica. A necessidade de rigorosas práticas de conservação e regulamentações ambientais nas ilhas também destaca como a ação humana pode impactar negativamente ou proteger ecossistemas sensíveis.

O Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, é o primeiro parque nacional do mundo, estabelecido em 1872. Conhecido por seus geiseres, fontes termais e uma vasta gama de vida selvagem, incluindo lobos, bisões e ursos, Yellowstone é um exemplo impressionante de ecossistemas naturais em funcionamento. A reintrodução de lobos em Yellowstone na década de 1990 é um estudo de caso notável de restauração ecológica, demonstrando como a presença de um predador pode reequilibrar todo o ecossistema, afetando desde populações de veados até a vegetação ribeirinha. Yellowstone ensina sobre a complexidade das interações ecológicas e a importância da conservação proativa para manter a saúde e a integridade dos ambientes naturais.

Os Parques Nacionais de Serengeti, na Tanzânia, são famosos por sua abundante vida selvagem e pela grande migração anual de gnus e zebras, um dos espetáculos mais impressionantes da natureza. O Serengeti é um exemplo icônico de ecossistema de savana, onde a coexistência de predadores e presas demonstra o equilíbrio natural que sustenta a biodiversidade. A visita ao Serengeti nos ensina sobre a importância da conservação da vida selvagem e das paisagens naturais não apenas para preservar a biodiversidade, mas também para manter os processos ecológicos que sustentam todas as formas de vida. Além disso, o parque destaca a necessidade de práticas sustentáveis que respeitem tanto a vida selvagem quanto as comunidades locais que dependem do turismo e dos recursos naturais para sua subsistência.

Esses destinos naturais nos mostram que a conservação ambiental é fundamental não apenas para proteger espécies individuais, mas para garantir a saúde de todo o planeta. Eles nos lembram da importância de adotar práticas sustentáveis e de entender que nossas ações têm consequências de longo alcance para todos os seres vivos. Ao aprender com a natureza e reconhecer nossa interdependência com o mundo natural, somos incentivados a tomar medidas para preservar o meio ambiente, promovendo um equilíbrio harmonioso entre o homem e a natureza que é essencial para o bem-estar de gerações futuras.

Conclusão

Ao explorar os destinos históricos mais emblemáticos do mundo, aprendemos valiosas lições que vão além das paisagens e monumentos. Desde a engenhosidade das civilizações antigas até as histórias de resistência e mudança social, cada local nos oferece uma oportunidade única de refletir sobre o passado e entender como ele moldou o presente. Os templos, igrejas e sítios religiosos nos conectam com o espiritual e o filosófico, enquanto os parques nacionais e reservas naturais nos ensinam sobre a importância da sustentabilidade e da conservação. Em cada um desses lugares, descobrimos a resiliência humana, a busca pelo significado da vida e a interconexão entre o homem e a natureza.

Essas lições não são apenas histórias para serem admiradas de longe; elas têm um impacto direto em nossas vidas cotidianas. A compreensão da história e das culturas diversas nos ajuda a apreciar a riqueza da experiência humana e a cultivar empatia e respeito pelas diferenças. As reflexões sobre conflitos e paz nos lembram da importância de resolver disputas com diálogo e compreensão, em vez de violência. Os ensinamentos sobre sustentabilidade e conservação nos incentivam a adotar práticas responsáveis em nosso dia a dia, para garantir que as futuras gerações possam desfrutar da beleza e dos recursos naturais da Terra.

Portanto, ao visitar esses locais históricos, é essencial fazê-lo com um olhar atento e reflexivo. Em vez de apenas tirar fotos e seguir em frente, dedique um tempo para realmente absorver as histórias, as lições e os significados que esses lugares têm a oferecer. Pergunte-se o que você pode aprender com cada visita e como essas lições podem influenciar positivamente sua vida e sua perspectiva sobre o mundo. Afinal, cada destino histórico é um capítulo vivo na narrativa da humanidade, esperando para ser lido, entendido e apreciado.

Assim, encorajamos você a explorar esses locais não apenas como turistas, mas como aprendizes e guardiões de um patrimônio comum. Embarque nessas jornadas com curiosidade e respeito, e permita que as experiências vividas nesses lugares históricos enriqueçam seu entendimento e inspirem ações que contribuam para um mundo mais consciente, justo e sustentável.

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